Demorei em me apaixonar e resisti, firmemente sempre
resisto, mas precisei escolher um, fiquei seis, SEIS longos meses para decidir.
Um que tenha isso, aquilo, aquilo outro, que não precise disso e que seja
assado. Noivei com a idéia, casei. E foi lindo enquanto durou. A benção deveria
ser acompanhada de um “até que um ladrão os separe”.
Fiz drama e decidi, “não quero mais”!
Até perceber que não poderia mais deixar de lado a
praticidade, hoje é muito mais que uma ligação, é o mundo nas mãos. Contatos e
referencias, buscas, gps, networking. Foram dois meses, decidida a não querer e
agora três, em busca de um novo amor. Resumindo, cinco meses. Eu sou difícil,
eu sei.
Já me disseram, pega qualquer um, se não gostar, troca. Mas
não é tão simples, quero olhar e ser amor a primeira vista.
Já pedi ajuda, procurei sites relacionados, fico de olho nos
amigos e nada, nada que faça meus olhos brilharem, minha vida mais completa e
meu bolso feliz.
O conto de fadas moderno com a princesa em busca de um mobile
encantado.
É sério, afinal, é algo que vai estar presente ao menos em
90% do meu dia, participando de decisões importantes, me distraindo, informando
e sempre ligado na família (ou “ligando para” como preferir).
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